Palavras estouravam na mente inquieta
Percorriam brechas e caminhos líquidos
E se esparramavam por mãos chuvosas
Imagens desenhadas na retina poeta
Palavras escalavam muros e, às portas
Não ficavam paradas. Sem cerimônia
Arrombavam cada placa imóvel e muda
Coloriam as paredes de casas mortas
E mesmo as quietas e com cheiro triste
Ou aquelas fracas, de desejo esquecido
Saltavam dos cantos onde adormecidas
Apontavam a alma. Seus dedos em riste
Um comentário:
Querida amiga Poetisa Soninha !!!!
Vim visitá-la e deleitar-me com suas belíssimas poesias. Me permite? São lindas. Adorei. Queria ser seu seguidor, mas não achei o campo específico. Meus parabéns!
Beijos de luz !!!
Poeta Cigano - 14/10/2012
http://carlosrimolo.blogspot.com
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