Num assomo, a fome vasta
Varre as memórias suculentas
E guardá-las, não mais tenta
No corpo frágil que arrasta
O amor, essa fome aflita
Que nenhuma força amarra
Estrebucha, ofega, cala
Mas à esperança se agarra
Remédio pros inapetentes
Droga para os compulsivos
Não mede nenhum sacrifício
Sem aviso abocanha mentes
Com seus tentáculos vivos
O amor é uma espécie de vício
Nenhum comentário:
Postar um comentário