O triste casulo que habitas
Quero chamar de fortaleza
Dar nome de flores raras
Às rosas murchas na mesa
Quero é ser hiperbólica
Abusar dos pleonasmos
Falar da feliz mentira
Multiplicar os orgasmos
Com liberdade de artista
Transgrido a tola gramática
Manipulo palavras, extrapolo
Digo até que a nuvem chora
E que eu “chovi” de dor
Que a inquietação esfarela
O pão adormecido do amor
Fujo daquilo que embota
Do que põe trava nas asas
Voo além da verdade dura
Piso sobre as vermelhas brasas
Um comentário:
Obrigado, linda...
Sua poesia é marcante.
beijos
Alan
Postar um comentário