por Sônia Arruda
Não há oráculo que te permita
Adivinhar-me anseios e desejos
nem toda a ciência que se oculta
no mistério que guardo no beijo
A Divindade se nega à resposta
Para essa tua pessoal questão
Moedas, cartas, tarôs e búzios
Não se prestam à adivinhação
Procura, então, nessas linhas
Não as que trago nas palmas
Nem as que marcam o rosto
Percebe como são tão minhas
Palavras revelam-me a alma
os versos revelam-me o gosto
Não há oráculo que te permita
Adivinhar-me anseios e desejos
nem toda a ciência que se oculta
no mistério que guardo no beijo
A Divindade se nega à resposta
Para essa tua pessoal questão
Moedas, cartas, tarôs e búzios
Não se prestam à adivinhação
Procura, então, nessas linhas
Não as que trago nas palmas
Nem as que marcam o rosto
Percebe como são tão minhas
Palavras revelam-me a alma
os versos revelam-me o gosto
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