por Sônia Arruda
Há um silêncio abissal
Quando aos mãos se unem
Quando os lábios se calam
Quando o céu se aproxima
E flores, seu perfume, exalam
A terra oscila sob os pés
Aves e insetos que não sei
Nomes que lhes possa dar
Passam entre as estatuetas
E, noutro lugar, vão pousar
Verdades nuas ultrapassam
Contornos das duas imagens
Vontades através das falanges
Vão se soltando, fios de cor
Puxados por inéditas coragens
E o silêncio se faz tão vivo
Sendo mais um personagem
Aqui a palavra não é bela
Não se mistura à paisagem
Da tarde que cai sobre a tela
Um comentário:
Muito lindo!!! Parabéns!!!
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