por Sônia Arruda
Do meu primeiro amor
Não me lembro quando
Não me lembro onde
Não me lembro porque
Me lembro que. lá dentro
De algum lugar secreto
Sinos tocavam ligeiros
Pernas e mãos a tremer
Do meu segundo amor
Também não trago exata
A recordação dos fatos
Que o fizeram acontecer
Nem dos próximos posso
Falar com precisão pois
Falso, o relato não agradaria
O que só faria desmerecer
Só posso te contar dos sinos
Soando alto e impertinentes
Marcando um estado de graça
Que eu não consigo esquecer
Um comentário:
Belo poema! A memória mais fresca é aquela que toca as emoções! Parabéns!
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