Sono abafado
por invisível mão
Em
dispneia, sufocado peito
Sofre no
inferno a perturbação
Incubus
que invade o leito
E o que antes
foi quimera
Sinônimo
de bela fantasia
Torna-se
horrível besta fera
Espírito impuro
semeia agonia
Verme de
muitos tentáculos
Fere a
alma, o corpo estraçalha
Desenha triângulo
imaginário
E a antiga
lucidez se vê falha
Vil micróbio
que, sem limites
Presume que
é real o falso
E, à
consciência, dá palpites
Que, de
sadios, nada têm
Os mais
cruéis venenos
Fazem ver
o que não vemos
Saber o
que não sabemos
E entender
por torta lógica
Que, de
tanto cansar a mente
Faz da
vida um grande drama
Faz do
antigo amor, ausente
Mata o
amor de quem se ama
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