por Sônia Arruda
Passo a maior parte do ano
entre o mar e o velho monte
uma janela abre pro verde
outra, pro azul do horizonte
Aqui é a origem das belezas
também, de água e de queima
quando a natureza embrutece
cava seus caminhos e teima
E eu, aqui, no meio de tudo
se, à janela, a face encosto
mais longe de tudo me sinto
dói-me a visão do que gosto
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