por Sônia Arruda
Não quero a decisão das pétalas
Nem dos dados jogados ao acaso
Quero tecer a rede que jogo ao mar
Mesmo que a trama torta não alcance
Todos os peixes coloridos do meu desejo
Não quero, conduzida pelo trem, apenas
Observar na velocidade os que vivem lá fora
Através das janelas expostas das casas
Não quero, simplesmente, passar pela vida
Quero que a Vida me transpasse!
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