por Sônia arruda
Rendo-me ao que não conheço
Entrego-me à desorientação
Relaxo de toda a clareza
E abro mão da memória tola
Me revelo em furta-cor...
Este ser caleidoscópico e ímpar
Que não pretende fazer sentido
Pretende, simplesmente, ser
É que não sei viver de outra forma
Não quero mais, de mim, me esconder
Quero esse viver explícito a cada hora
Quero teu amor mesmo sem entender
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