por Sônia Arruda
Ah! Minha criança
Perdida em tempo distante
Já te posso olhar em preto e branco
E sentir carinho
Vontade de te abrigar no colo
E fazer um pouco de carinho... e mimo
As lágrimas que verto agora
São doces e molham
Teu rostinho imóvel sério
Rosto meu... tão querido!
E sei que a criança que fui
Ainda existe em mim
Ela não foi morta
Pelas desilusões sofridas
Pelos sonhos desfeitos
Pelas verdades desvendadas
Ela se manifesta, espera e crê
E se revela sempre que preciso
Com cheiro bom e doce de bebê
Nenhum comentário:
Postar um comentário