por Sônia Arruda
Você me chegou assim
tão manso e decidido
inesperado e súbito
invadiu meu corpo
e meu sono, antes tranqüilo
chegou com rosto de criança
e idéias de quem já viveu muito
com riso cínico
de sátiro que dança na noite
com gestos ensaiados
que compõem teus personagens vários
chegou como quem vem do nada
e está de passagem
como a noite de lua cheia
que desperta fantasmas
como o desejo louco
que fere os sentidos
e me faz ser tua
então eu te descubro assim
tão belo... Narciso
cheio de cores e fantasias mis
que só vê seu próprio reflexo
mesmo se parece olhar para fora
então eu te descubro náufrago
ser solitário caminhando no vazio
da cidade grande e insensível
mas que te abriga sempre
sem te cobrar um nome
ah! quanta loucura incoerente
passa pela tua mente torta
e se ditruibui qual sangue e fogo
pelo teu corpo caliente, em brasa
quanta vontade ausente guardas
caminhando ao léu na estrada
alma andejante pisando
no silêncio da madrugada
eu, daqui te observo
apenas observo
teus gestos, teus sorrisos
teus passos de dança
alguns já meus conhecidos
e é tudo pura magia
ou feia realidade
tento, então, te seguir
com os olhos da emoção
mas teus passos apressados
me deixam confusa e perdida
e o rastro do teu cheiro
se confunde com o do vento
que me arrepia os pelos todos
ao passar veloz pelo meu corpo frio
desisto da busca
covarde que sou
pra só te encontrar de novo
em sonhos... ou pesadelos
pois sei que só existes na minha fantasia
Você me chegou assim
tão manso e decidido
inesperado e súbito
invadiu meu corpo
e meu sono, antes tranqüilo
chegou com rosto de criança
e idéias de quem já viveu muito
com riso cínico
de sátiro que dança na noite
com gestos ensaiados
que compõem teus personagens vários
chegou como quem vem do nada
e está de passagem
como a noite de lua cheia
que desperta fantasmas
como o desejo louco
que fere os sentidos
e me faz ser tua
então eu te descubro assim
tão belo... Narciso
cheio de cores e fantasias mis
que só vê seu próprio reflexo
mesmo se parece olhar para fora
então eu te descubro náufrago
ser solitário caminhando no vazio
da cidade grande e insensível
mas que te abriga sempre
sem te cobrar um nome
ah! quanta loucura incoerente
passa pela tua mente torta
e se ditruibui qual sangue e fogo
pelo teu corpo caliente, em brasa
quanta vontade ausente guardas
caminhando ao léu na estrada
alma andejante pisando
no silêncio da madrugada
eu, daqui te observo
apenas observo
teus gestos, teus sorrisos
teus passos de dança
alguns já meus conhecidos
e é tudo pura magia
ou feia realidade
tento, então, te seguir
com os olhos da emoção
mas teus passos apressados
me deixam confusa e perdida
e o rastro do teu cheiro
se confunde com o do vento
que me arrepia os pelos todos
ao passar veloz pelo meu corpo frio
desisto da busca
covarde que sou
pra só te encontrar de novo
em sonhos... ou pesadelos
pois sei que só existes na minha fantasia
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