Não quero saber dos muros, nem
das secas, dos vazios e dos rasos
Não quero desfrutar meus sonos
com quem só pense em fracassos
Não me importa ter consciência
dos espinhos e das ervas daninhas
Prefiro a dor nos pés descalços
se as tuas mãos seguram as minhas
Pois doce é o meu pecado ao ficar
assim, alienada de toda a má sorte
presa, apenas, pela cintura ardente
O resto do corpo continua a dançar
esquece o perigo e afasta a morte
e a casca se parte na alma semente
Nenhum comentário:
Postar um comentário