por Sônia Arruda
Quando o prazer e o ócio
Repousam na calma rede
A mente não para no espaço
Continua num movimento que imita
O suave balançar das cordas
Há mais do que estado de preguiça
Há espaço fértil para a criação
De tudo o que a rotina rouba
No tempo pouco que nos sobra
Idéias surgem no descanso mental
Sonhos de estudo produzem saber
Diversão gera alegria, sexo produz prazer
Tanto se adquire nesse tempo
Onde parece que nada se faz
Tempo que não é nada perdido,
Onde se aprende o que fazer ao voltar
Dessa parada de preocupações
Nessa retomada das coisas simples
Na varanda de casa, rede e brisa
Gastando pouca energia um poeta
Vai compondo mentalmente seus versos
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